Domingo, 12 de
abril de 2020
Atualmente são
feitos cerca de 4 mil testes por dia.
O secretário de
Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, disse neste sábado (11) que
o Brasil poderá realizar entre 30 mil e 50 mil testes, por dia, para
diagnosticar a covid-19. Atualmente são feitos cerca de 4 mil testes por dia.
“Estamos
fazendo o máximo possível de acordo com a disponibilidade de insumos neste
momento e de acordo com realidade do Brasil”, disse em entrevista coletiva para
apresentar o Boletim Epidemiológico Diário.
Segundo ele,
não será possível fazer o teste em todas as pessoas, mas será feito em
quantidade suficiente para analisar a propagação da doença. “Teremos testes em
quantidade suficiente para realizarmos a avaliação do cenário epidemiológico.
Não teremos testes para todas as pessoas. Os testes são para conhecer a
epidemia e para algumas regiões do país para que a gente possa tomar a decisão
baseada na evidencia mais robusta possível”, disse Wanderson.
O secretário
disse serão criados centros de coleta, onde as pessoas com sintomas leves farão
os testes e receberão o resultado pelo celular em até 36 horas. “Ainda não
implementamos porque esperando as máquinas serem instaladas no parceiro privado
que ganhar a concorrência. Estamos trabalhando para que isso seja o mais breve
possível. Devemos iniciar o piloto em Curitiba e no Rio de Janeiro, com as
máquinas da Fundação Oswaldo Cruz. Estamos em parceria com o Instituto Butantan
para o estado de São Paulo”, disse.
Casos
O Brasil registou até este
sábado (11) 1.124 mortes em decorrência do novo coronavírus (covid-19) e 20.727
casos confirmados da doença, segundo balanço divulgado nesta tarde pelo
Ministério da Saúde.
Segundo balanço de ontem
(10), havia1.056 mortes pela doença. A taxa de letalidade do vírus no Brasil
hoje é de 5,4%, a mesma de sexta-feira. O estado de São Paulo ainda concentra o
maior número de casos (8.419) e de mortes (560).
Dentre as ações promovidas
pelo nos últimos dias para combate à doença, destaca-se a liberação de mais R$
4 bilhões a estados e municípios. O valor é adicional ao que já recebem para
custeio de ações e serviços relacionados à saúde e pode ser utilizado para
compra de materiais e insumos, para a abertura de novos leitos e para custeio
de profissionais.
O recurso corresponde a
uma parcela mensal extra do que cada estado ou município já recebe para ações
de média e alta complexidade ou atenção primária.
Agencia Brasil
Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
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