Quinta feira,
26 de julho de 2019
A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
negou que um dos suspeitos de atacar um
carro-forte na instituição no dia 1º de abril
seja funcionário terceirizado da universidade, como fora informado pela polícia
nessa quinta-feira (25), após prisão de
grupo de criminosos.
O preso é reeducando do projeto de
ressocialização “Cidadania é liberdade”, iniciativa desenvolvida desde 2001
pela Universidade Estadual da Paraíba, em parceria com a Secretaria de
Administração Penitenciária (SEAP) do Governo do Estado, e que envolve ainda a
Vara de Execuções Penais. Ele atuava como office boy, na Pró-Reitoria de
Infraestrutura (PROINFRA) da Instituição.
Segundo a UEPOB, o “Cidadania é liberdade”
busca reeducar apenados que se encontram cumprindo pena em regime aberto,
semiaberto e em livramento condicional, decretada pela Justiça Criminal, para
reinseri-los no mercado de trabalho, oferecendo oportunidade de capacitação
profissional e ocupação remunerada. “Trata-se de uma ação extremamente
importante que, inclusive, participou, em 2017, do Prêmio Innovare, um dos mais
importantes da Justiça brasileira”, disse a UEPB.
Em 18 anos de execução do projeto, mais de
100 reeducandos integraram as ações do “Cidadania é liberdade” na Universidade,
apresentando resultados positivos em seus processos de reinserção social, o que
é meta da iniciativa.
“A Universidade enxerga a situação envolvendo
o reeducando preso como um fato isolado, lamenta profundamente o ocorrido e
ressalta que este caso não afetará as convicções que norteiam o pensamento
institucional em relação a importância da ressocialização, da missão
educacional da Universidade e do trabalho, emprego e renda para a reinserção
social das pessoas”, explicou a UEPB.
O entendimento da UEPB é de que o reeducando
é um ser social que possui várias necessidades e que a ressocialização acontece
não apenas através do trabalho, mas também por meio de políticas públicas de
educação, saúde e assistência a família.
“Portanto, é um trabalho que continuará sendo
desempenhado para que pessoas que passaram pelo encarceramento e buscam
reconstruir suas vidas após conquistarem a liberdade encontrem as condições
necessárias para esta finalidade longe da criminalidade”, finalizou a
insituição.
Portal
Correio
Foto
reprodução Portal Correio
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