Audiência de
custódia foi reagendada para tarde desta terça-feira (4), em João Pessoa.
O juiz
Adilson Fabrício Gomes Filho decidiu adiar a audiência de custódia dos pais de
uma bebê de 9 meses de vida que morreu após ter sido estuprada na Paraíba. O
casal Ana Graciele Nascimento Lucena e Francisco Fagner Lucena foi preso na
última quinta-feira (30). O pai é suspeito do estupro e a mãe suspeita de ser
conivente aos abusos.
A audiência
estava marcada para acontecer na tarde desta segunda-feira (3), em João Pessoa,
mas precisou ser reagendada para a tarde desta terça-feira (4). O casal está em
unidades prisionais da capital paraibana depois de terem sido transferidos da
Cadeia Pública de Soledade, por questões de segurança.
O
reagendamento ocorreu por questões burocráticas, tendo em vista que a audiência
havia sido anteriormente agendada para comarca de Soledade, antes de ser
decidida a transferência.
A menina de 9
meses morreu na noite da última quarta-feira (29) após sofrer uma convulsão em
um restaurante na cidade de Soledade, no Seridó paraibano, quando estava com a
mãe e voltando para casa na cidade de São José do Sabugi, no Sertão paraibano.
A criança foi levada para o Hospital de Soledade, mas morreu. O médico que atendeu
a menina percebeu que ela estava com ferimentos graves nos ânus e acionou a
Polícia Militar.
O corpo da
menina foi levado para exames no Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol)
de Campina Grande, onde um laudo confirmou que ela havia sido estuprada um dia
antes de morrer. A Polícia Civil conduziu o pai e a mãe para a delegacia de
Soledade.
Durante o
depoimento a mãe Ana Graciele contou que havia se separado de Francisco Fagner
há 7 meses e que já vivia em união estável com outra mulher, mas que o pai
tinha contato íntimo com a filha. Ana Graciele também disse que Francisco já
teria tentado estuprar a mãe dela.
G1 PB
Foto: Welisson
Vagner/Polícia Civil
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