Quarta feira,
18 de julho de 2018
Seringas com
sangue foram apreendidas durante o São João 2018 de Campina Grande.
Exames
realizados no Instituto de Polícia Científica (IPC) de João Pessoa, descartaram
que o sangue encontrado nas quatro seringas apreendias ao lado do Parque do
Povo, em Campina Grande, era humano. O resultado foi anunciado nesta
quarta-feira (18). A apreensão aconteceu durante uma investigação de casos de
“agulhadas” durante o São João 2018.
De acordo com
o coordenador do IPC de João Pessoa, coronel Fábio Almeida, “o que ficou
apurado é que não há perfil genético compatível com sangue humano. Fora isso,
não foi feito mais nenhum estudo para saber qual o tipo de sangue, ou qual tipo
líquido é. Não foi feito isso, até porque não é sangue humano”, disse ele.
As quatro
seringas foram encontradas em uma rua lateral ao Parque do Povo, na madrugada
do dia 17 de julho deste ano. Dentro das seringas, havia sangue diluído em
soro, mas até então não se sabia se o sangue era humano. Em uma primeira
análise também foi percebido que o sangue havia sido refrigerado. Segundo a
Polícia Civil, não foi confirmada ainda nenhuma relação dessas seringas
apreendidas com os casos de “agulhadas” investigadas no Parque do Povo.
Na manhã
desta quinta-feira (19), o delegado de Polícia Civil, Henry Fábio, vai conceder
uma coletiva de imprensa para divulgar detalhes da investigação e do resultado
das análises feitas no sangue encontrado nas seringas. A coletiva vai acontecer
na Central de Polícia Civil, em Campina Grande.
O caso das
“agulhadas” se tornou alvo de investigação depois que várias pessoas deram
entrada no Hospital de Trauma de Campina Grande relatando que foram vítimas de
agulhadas dentro do Parque do Povo, durante a festa do Maior São João do Mundo,
e em um bloco junino que saiu pelas ruas de Campina Grande no dia 3 de junho.
Até o fim da festa, cerca de 40 pessoas foram atendidas.
Segundo a Polícia Civil,
entre as pessoas ouvidas na delegacia, apenas duas relataram que viram um
objeto semelhante a agulha de seringa depois de sentirem o ferimento. A Polícia
Civil ainda não confirmou a identificação de nenhum suspeito e também não sabe
informar se todas as vítimas que relatam ter sido furadas por agulhas de
seringas. Isso porque o ferimento provocado por agulha de seringa por ser
confundido com o ferimento provocado por outro objeto perfurocortante.
Há quase um mês a
Polícia Civil está em posse das imagens das câmeras de segurança, analisando os
vídeos para tentar identificar suspeitos que se aproximaram das vítimas no
momento em que elas foram feridas. Mas não há confirmação de nenhuma
identificação de suspeitos.
A maior parte das
vítimas feridas foi atendida pelo Hospital de Trauma de Campina Grande. Apesar
de a cidade ter um Serviço de Atendimento Especializado (SAE) do município, as
vítimas procuraram o Trauma por causa do horário, tem em vista que o SAE só
funciona durante o dia.
As vítimas receberam a
primeira dose da medicação no Trauma e depois foram encaminhadas para buscar o
tratamento complementar no SAE. A Secretaria de Saúde do Município de Campina
Grande, porém, destacou que nem todas as vítimas estão dando continuidade ao
tratamento.
G1 PB
Foto: Henry Fábio/Polícia
Civil
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