Domingo, 29
de abril de 2018
Quando
assumiu a presidência, em 2016, Michel Temer concedeu reajuste de 12,5%. Em
2017, o aumento previsto foi cancelado. Neste ano o reajuste médio será de
5,67% e vai vigorar a partir de julho.
O presidente Michel
Temer vai anunciar nesta terça-feira (1º), Dia do Trabalho, reajuste médio de
5,67% no Bolsa Família, índice bem inferior ao último aumento. O anúncio será
feito durante pronunciamento em rede de rádio e TV, já gravado pelo presidente.
A correção vai vigorar a partir de julho e levará a um aporte adicional de R$
684 milhões ao orçamento do Ministério do Desenvolvimento Social.
O Bolsa Família teve
reajuste pela última vez em junho de 2016, menos de dois meses depois que Temer
assumiu a presidência como interino, após afastamento de Dilma Rousseff. O
índice foi de 12,5%.
A ideia do reajuste de
5,67% para o Bolsa Família veio do atual ministro do Desenvolvimento Social,
Alberto Beltrame. Em almoço com o presidente Temer, Beltrame apresentou a
fórmula: usar a média do INPC de julho de 2016 a março de 2018. "A ideia é
fazer com que o poder de compra de alimentos do beneficiário do programa
permaneça positivo durante toda a gestão Temer", declara o ministro. Ele
garante que existe "espaço orçamentário" para conceder o aumento
porque o ministério conseguiu economizar recursos com a revisão do Auxílio
Doença, com o cancelamento de benefícios indevidos.
Em 2017, o aumento do
Bolsa Família foi cancelado pelo presidente Michel Temer. O plano era conceder
reajuste de 4,6% para os beneficiários do programa. O então ministro do
Desenvolvimento Social, Osmar Terra, chegou a dizer na época que o aumento, a
ser dado em julho daquele ano, seria acima da inflação.
"É uma decisão. Tem
que ver quanto vai ser a inflação em 12 meses para a gente poder fixar o
valor", afirmou. Osmar Terra deixou o governo no início do mês, na reforma
ministerial.
Mas a equipe econômica
alertou que a concessão do aumento seria prejudicial aos cofres públicos porque
os gastos com o Bolsa Família poderiam comprometer as contas do governo em
2018.
Neste ano, a área
econômica também se opôs ao reajuste do Bolsa Família. O presidente Michel
Temer foi alertado para os riscos de sinalizar com aumento de gastos quando o
governo tentar recuperar receitas, inclusive com propostas econômicas que
tramitam no Congresso.Os cálculos dos economistas do governo indicavam aumento
de 2,95% — a inflação de 2017 — e mais um percentual para compensar a alta do
gás de cozinha.
Atualmente, 13,8 milhões
de famílias com renda entre R$ 85 e R$ 170 mensais, com filhos entre 0 e 17
anos, são beneficiadas pelo programa.
R7
Foto ilustrativa da
internet
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