Sexta feira,
13 de abril de 2018
O assassinato
da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completa 30 dias
nesta sexta-feira (13) e as investigações, até agora, não apontaram nenhum
culpado. A Anistia Internacional divulgou um comunicado cobrando punição para
os mandantes e os assassinos.
A advogada
Natália Santana e Mônica Francisco, da Equipe de Favelas, fizeram parte do dia
a dia de Marielle durante o curto, mas intenso mandato na Câmara de Vereadores.
“Nesses 30
dias sem dúvida, a ausência dela no plenário, a interrupção dos nossos projetos
de lei, da pauta que ela tocava, da nossa política. Até agora é muito latente o
sentimento da interrupção da política que a gente tocava”, disse a advogada.
“Marielle era
uma voz dos invisíveis e das invisíveis. Marielle era a convergência do que não
tinha voz”, disse Mônica.
Os
assassinatos continuam sem solução e as assessoras parlamentares querem
justiça, mas não a qualquer preço.
“A gente quer
uma resposta. Quem quis calar a Marielle? Por que? A quem ela estava incomodando
nesse nível, A gente não quer um bode expiatório, a Marielle jamais aceitaria
isso e a gente não pode aceitar isso em nome dela”, disse Iara Amora.
A Anistia
Internacional pede prioridade na investigação do caso. No entendimento da
Anistia, a cada dia em que o crime permanece sem resposta, aumentam as ameaças
contra defensores dos direitos humanos no Brasil.
A Anistia
pede uma “investigação imediata, completa, imparcial e independente, que não
apenas identifique os atiradores, mas também os autores intelectuais do crime”.
Um grupo de
juízes, promotores e delegados foi formado para investigar o caso. O inquérito
está na Divisão de Homicídios, da Polícia Civil do Rio. E é mantido sob sigilo.
Nos últimos
dias, autoridades do governo federal e do Gabinete de Intervenção Federal
afirmaram que as investigações estão avançando. Mas nada de concreto foi
divulgado até agora.
“Trinta dias
depois do assassinato da Marielle, o estado ainda não deu uma resposta, não
respondeu quem matou a Marielle. Isso é muito grave. Então, a Anistia relembra
o estado brasileiro e ao estado do Rio de Janeiro, que eles devem responder à
altura da gravidade desse assassinato”, disse Renata Neder, coordenadora de
pesquisa da Anistia Internacional.
Até agora o
Disque Denúncia já recebeu 97 denúncias sobre esse caso.
G1
Foto
reprodução G1
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