Sexta feira, 16 de março de 2018
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse
nesta sexta-feira que a munição usada para matar a vereadora Marielle Franco
(PSOL) foi roubada da Polícia Federal há muitos anos. Segundo ele, um dos
roubos aconteceu nos Correios da Paraíba, e outro foi cometido por um escrivão
na Superintendência da PF do Rio de Janeiro, que já responde inquérito pelo
crime.
O ministro afirma que a PF já abriu mais de 50 inquéritos
ao longo dos anos por conta desta munição desviada. Um dos casos mais
rumorosos, disse ele, é a chacina em Osasco, que foi cometida com o mesmo lote
de munição. Na ocasião, 23 pessoas foram assassinadas, em agosto de 2015.
O ministro disse que a PF já designou um especialista em
impressões digitais e DNA para fazer exame na munição e vai confrontar os dados
com seu banco, para ver se descobre a autoria do crime. A investigação, no
entanto, terá um complicador adicional. A Polícia Federal não tem o registro
completo da munição que cada policial recebe ao longo da carreira, segundo
disse ao GLOBO um dos mais experientes delegados da área.
Pelas informações da perícia da Polícia Civil do Rio de
Janeiro, as balas que mataram Marielle faziam parte do lote UZZ-18, vendidas a
Polícia Federal de Brasília em 2006. As polícias Civis e Federais vão iniciar
um trabalho conjunto de rastreamento para tentar descobrir se houve desvio do
material.
A vereadora foi assassinada a tiros na noite de
quarta-feira após deixar o evento “Jovens Negras Movendo as Estruturas”, na Rua
dos Inválidos, na Lapa. O crime aconteceu por volta das 21h30m na Rua João
Paulo I, no Estácio, próximo à prefeitura do Rio. O motorista que estava com
ela, Anderson Pedro Gomes, também foi morto na ação. Eles estavam acompanhados
da assessora da vereadora, que foi atingida por estilhaços.
O Globo
Foto reprodução O
Globo
Veja mais notícias no www.saovicenteagora.com.br curta o Facebook AQUI siga o Twitter AQUI o canal do You Tube AQUI do São Vicente Agora e fique atualizado com as principais notícias do dia. Você também pode falar com a redação através do WhatsApp (83) 9 8105 2934
0 comentários:
Postar um comentário