Quinta Feira, 15 de março de 2018
Maternidade do Isea está com ocupação de 120%, segundo
direção da unidade.
Funcionários e pacientes do Instituto de Saúde Elpídio de
Almeida, a maternidade do Isea, em Campina Grande, têm reclamado da
superlotação na unidade de saúde e das condições as quais são submetidas em
função desse problema. Entre os relatos mais frequentes estão a falta de
acomodação e assistência médica. Conforme a direção da maternidade, a unidade
está atualmente com uma ocupação de 120%.
De acordo com as denúncias dos pacientes e funcionários,
cenas de mulheres em trabalho de parto sentadas no chão e em macas nos
corredores são vistas com frequência no Isea. Eles relatam ainda que faltam
médicos e assistência para bebês. Uma foto de uma mulher dormindo nos
corredores da maternidade foi enviada à redação da TV Paraíba.
Sobre a superlotação no hospital, o diretor do Isea,
Antônio Henriques, pontuou que o problema ocorre pelo fato do Isea ser a
maternidade de referência no interior da Paraíba.
“Temos passado por um problema de superlotação em
decorrência da falta de maternidades no interior do estado. O Isea acaba
recebendo pacientes de todo o interior e isso sobrecarrega o nosso serviço, uma
vez que somos a única maternidade pública de referência no interior do estado,
especialmente para casos de alto risco”, explicou.
Com relação às denúncias da falta de médicos e
assistência aos bebês, o diretor do hospital disse que essas informações não
procedem. “Nós temos aqui médicos de plantão diuturnamente. São seis no plantão
diurno e quatro no plantão noturno, além dos pediatras e anestesistas, então
essa é uma denúncia que não procede”, enfatizou.
Já com relação à foto enviada à redação da TV Paraíba, o
diretor explicou que foi um caso específico. “Houve uma paciente que preferiu
trazer um colchonete do que ficar na poltrona, por opção dela”, esclareceu
Antônio Henriques, acrescentando que isso se dá em virtude da ocupação de 120%
dos leitos da unidade e lamentando que as pessoas precisem ser submetidas a
essas circunstâncias. “A gente não pode voltar as pacientes. A gente tem que
atender”, concluiu.
Como medida para minimizar esse problema, a Secretaria de
Saúde de Campina Grande disse que vai ampliar o número de leitos de obstetrícia
na rede municipal de saúde da cidade por conta da demanda crescente de
gestantes que buscam atendimento pelo SUS. O novo serviço de obstetrícia deverá
ser implantado no Hospital Municipal Pedro I ainda neste semestre do ano, com
21 novos leitos de retaguarda para atender exclusivamente os partos de risco
habitual.
O que diz a Secretaria
de Saúde do Estado
Com relação à superlotação da maternidade referenciada de
Campina Grande, a Secretaria de Saúde do Estado informou que o Governo Estadual
tem buscado descentralizar os atendimentos, ampliando a rede de assistência
obstétrica nos hospitais regionais de Cajazeiras, Guarabira, Patos e Sousa, bem
como nas maternidades de Monteiro e Santa Luzia.
G1 PB
Fotos reprodução G1 PB
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