Quarta feira, 08 de novembro de 2017
Curso de medicina é o
principal alvo das fraudes e também o mais caro, sendo pago em torno de R$ 90
mil, por vaga, sendo metade do valor pago antes do certame e metade depois de
garantida a vaga.
A Polícia Federal e o
Ministério Público Federal abriram nesta quarta-feira, 8, a Operação Adinamia.
O objetivo é desarticular um esquema de fraudes a concursos públicos e
processos seletivos para ingresso no ensino superior, por meio do Enem
(2016/2017), no Ceará e em outros estados da Federação.
Em nota, a PF informou
que estão sendo cumpridos 36 mandados: 21 de busca e apreensão; quatro de
prisão preventiva e 11 de condução coercitiva, nos Estados do Ceará (Fortaleza,
Juazeiro, Barbalha, Mauriti, Abaiara e Lavras da Mangabeira), Paraíba (São José
de Piranhas e Cajazeiras) e Piauí (Teresina).
Cerca de 90 policiais
federais participam da Operação Adinamia, visando à coleta de provas dos
delitos cometidos, quais sejam: fraudes a processo seletivo e concursos
públicos, organização criminosa e lavagem de dinheiro, crimes, cujas penas
preveem prisão de 1 a 4 anos, 3 a 8 anos e 3 a 10 anos de prisão,
respectivamente, e multas.
As formas da fraude
consistem na violação antecipada de lacres para acesso às provas do ENEM e
concursos e/ou utilização de candidato piloto e de ponto eletrônico, com a
transmissão dos gabaritos. O curso de medicina é o principal alvo das fraudes e
também o mais caro, sendo pago em torno de R$ 90 mil, por vaga, sendo metade do
valor pago antes do certame e metade depois de garantida a vaga.
Esse tipo de fraude tem
uma repercussão social de longo alcance, para além da questão criminal, por
frustrar o esforço de candidatos honestos que estudam e buscam legitimamente o
acesso aos cursos de nível superior e cargos públicos.
Estadão
Foto:
Clinton Cardozo/Free ImagesVeja mais notícias no www.saovicenteagora.com.br curta o Facebook AQUI siga o Twitter AQUI o canal do You Tube AQUI do São Vicente Agora e fique atualizado com as principais notícias do dia. Você também pode falar com a redação através do WhatsApp (83) 9 9347 4768
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