Apesar das
diversas divulgações sobre golpes que envolvem o saque do FGTS, a atual
campanha já atingiu a marca de mais de 135 mil cliques.
Nesta semana,
a ESET, empresa de segurança na internet e líder em detecção proativa de
ameaças, identificou um novo golpe relacionado à liberação do saque das contas
inativas do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS). Esta nova fraude
utiliza informações de uma falsa notícia sobre um pagamento retroativo de FGTS
de R$ 1.760, que está sendo massivamente veiculada nas redes sociais.
Após informar
os dados pessoais, o usuário é orientado a compartilhar a informação com cinco
amigos no WhatsApp para ter acesso à lista de confirmação para o recebimento do
benefício. Apesar das diversas divulgações sobre golpes que envolvem o saque do
FGTS, a atual campanha já atingiu a marca de mais de 135 mil cliques.
Para tornar o
ato mais realista, os criminosos também mostram falsos usuários e comentários
no Facebook, mesmo a vítima não realizando o login na rede social.
A fraude é
praticamente idêntica às campanhas utilizadas anteriormente, considerando que é
focada na quantidade de cliques realizados pelas vítimas, e que podem envolver
plataformas de publicidade ou até mesmo a inscrição em serviços premium.
Os
cibercriminosos se preocuparam em impedir a análise do código. No entanto, ao
acessar a página por meio de um navegador de desktop e, em seguida, clicar com
o botão direito do mouse (para “ver o código da página” ou mesmo para
salvá-la), automaticamente é apresentada a mensagem: “Desculpa, mas por questão
de segurança você não pode copiar o conteúdo”.
Ao tentar
analisar o código do site, acessando a página por meio do WhatsApp Web, também
é possível observar que ao abrir o modo de desenvolvedor (ou seja, apertando a
tecla F12) aparece a seguinte mensagem de gozação. Apesar do esforço para
dificultar a análise, essa proteção pode ser contornada simplesmente
desabilitando o Javascript da página.
Dicas de segurança
“Como sempre,
a regra de ouro é: “para estar seguro, mantenha-se atento”. Não clique e nem
mesmo abra mensagens suspeitas. Além disso, para proteger seus amigos e parentes,
não compartilhe publicações deste tipo. Mesmo não realizando a propagação de
links desse tipo, esses ataques podem causar prejuízos financeiros às vítimas”,
explica Cassius Puodzius, Security Researcher da ESET América Latina.
Portal
Correio
Foto: Allan
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