Foguete
foi lançado há pouco menos de um ano, no Xichang Satellite Launch Center, na
China; astrônomo alerta que o objeto pode estar perdendo altitude mais rápido
do que o esperado.
Segundo
o astrônomo Marcelo Zurita, membro da Bramon e da Associação Paraibana de
Astronomia (APA), o foguete, catalogado com o NORAD 41726 (número do
rastreamento em catálogo de objetos em órbita), foi lançado há pouco menos de
um ano, no dia 6 de agosto de 2016, no Xichang Satellite Launch Center, na
China. A reentrada dele na atmosfera está prevista para ocorrer no próximo dia
23 de julho, às 19h20 (horário universal – hora do Meridiano de Greenwich, sem
horário de verão, ou três horas a mais que o horário de Brasília), entretanto,
conforme alertou Marcelo, nesta passagem registrada pela estação em João
Pessoa, ele estava 7 minutos e 32 segundos adiantado em relação ao horário
calculado com base na medição feita no dia anterior, o que pode indicar que ele
está perdendo altitude mais rápido do que o esperado.
“No
momento desse registro, ele estava muito próximo do seu perigeu (ponto em que
está mais próximo do planeta), onde passou a menos de 180 km da superfície da
Terra. Nessa altura, e em uma velocidade de apenas 27 mil km por hora, ele não
é capaz de ionizar a atmosfera e produzir luminosidade (queimar durante a
reentrada)”, explicou Marcelo, acrescentando que, na imagem registrada, o
foguete brilha porque reflete a luz do Sol que já iluminava a atmosfera naquela
altitude.
“A
variação de brilho ao longo da trajetória indica que o objeto estava girando, o
que é normal para qualquer lixo espacial. Geralmente, uma volta completa gera
dois flashes, mas nessa imagem é possível ver um flash menor entre os dois
primeiros flashes, certamente por conta de uma terceira superfície menor que
refletiu a luz solar durante a rotação. Ignorando esse flash menor, o período
dos dois primeiros flashes é de 2,785 segundos, o que indica que o objeto está
girando em órbita a 21,54 rotações por minuto”, concluiu o astrônomo.
O
equipamento que a estação JPZ1/PB da Bramon utiliza para captar esse tipo de
cena é simples e corresponde apenas a uma câmera de vigilância, semelhante às
usadas em bancos e outros estabelecimentos, tendo ela sensibilidade para o
registro de imagens com ausência de luminosidade.
Portal Correio
Foto reprodução Portal CorreioVeja mais notícias no www.saovicenteagora.com.br curta o Facebook AQUI siga o Twitter AQUI o canal do You Tube AQUI do São Vicente Agora e fique atualizado com as principais notícias do dia. Você também pode falar com a redação através do WhatsApp (83) 9 9347 4768
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