Levantamento
exclusivo da Revista Congresso em Foco, que chega à sua 26ª edição, mostra que
pelo menos seis em cada dez senadores são alvo de inquéritos, ações penais ou
recursos de condenação em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF). Dentro
desse universo, todos os representantes titulares de seis estados brasileiros
no Senado estão às voltas com procedimentos criminais em andamento no Supremo.
Da bancada paraibana, a reportagem cita o tucano Cássio Cunha Lima, atual
vice-presidente do Senado (veja no final desta matéria o que pesa contra o
parlamentar paraibano).
Acre,
Alagoas, Amazonas, Minas Gerais, Rondônia têm todos os três senadores em
exercício respondendo a procedimentos criminais. Isso só não ocorre com São
Paulo porque um dos senadores titulares (o ministro Aloysio Nunes, das Relações
Exteriores), também com pendências no tribunal, está licenciado (veja a lista
completa).
Ao todo, são
pelo menos 48 os senadores com procedimentos abertos no STF, dos quais 34 estão
sob investigação na Operação Lava Jato. Trata-se de um recorde, de acordo com o
acompanhamento que este site faz desde março de 2004. Nunca foi tão grande o
número de senadores formalmente colocados sob suspeita de terem praticado
crimes. No último levantamento realizado, em abril deste ano, eram 42 os
senadores investigados, o que já era um recorde na ocasião.
A atualização
da situação criminal dos parlamentares no Supremo é um dos principais assuntos
da nova edição da Revista Congresso em Foco. Para acessar o conteúdo completo
da publicação, clique aqui.
O Supremo é o
único foro competente para julgar crimes cometidos por senadores e deputados
federais. O número de senadores investigados pode ser ainda maior, uma vez que
o STF mantém alguns inquéritos ocultos. Nesse caso, o procedimento sequer
aparece no banco de dados disponível no portal do tribunal, que serve de base
para a produção do levantamento.
Outra
curiosidade é que, das unidades da federação, somente o Distrito Federal e Mato
Grosso do Sul não têm nenhum senador acusado ou suspeito de envolvimento em
práticas criminosas.
Clique aqui e
leia matéria completa
Entenda o que pesa contra Cássio
O
primeiro-vice-presidente do Senado responde ao inquérito 4386, baseado na
delação da Odebrecht na Lava Jato. É suspeito de receber R$ 800 mil em
vantagens indevidas em troca da promessa de favorecer a empreiteira.
Cássio também
é alvo do inquérito 3404, por crimes contra a ordem tributária e formação de
quadrilha, instaurado a partir de informações do Conselho de Atividades
Financeiras (Coaf), que apontaram movimentações financeiras atípicas, de cerca
de R$ 1,5 milhão, entre agosto de 2006 e março de 2009. À época, ele era
governador da Paraíba.
O outro lado
“Recebi uma
doação da Braskem, que é do grupo Odebrecht, na campanha de 2014. Essa doação
foi devidamente declarada na minha prestação de contas. Trata-se de inquérito e
não de ação. Ninguém está imune a investigações, sobretudo os que exercem
funções públicas. O inquérito é o ambiente próprio para que tudo seja
esclarecido”, argumentou Cássio.
Paraíba
Já
Foto
reprodução Paraíba Já
Veja mais notícias no www.saovicenteagora.com.br curta o Facebook AQUI siga o Twitter AQUI o canal do You Tube AQUI do São Vicente Agora e fique atualizado com as principais notícias do dia. Você também pode falar com a redação através do WhatsApp (83) 9 9347 4768
0 comentários:
Postar um comentário