A Delegacia
de Crimes Contra Pessoa (Homicídios) de Campina Grande cumpriu, na tarde desta
quinta-feira (25), um mandado de prisão expedido pelo 2º Tribunal do Júri de
Campina contra Carlos Rodrigo Araujo dos Santos, 40 anos. Ele é investigado
pela prática do crime de homicídio. Carlos Rodrigo foi preso quando prestava
depoimento na Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE).
A polícia
chegou até o suspeito durante as investigações de um assassinato que aconteceu
em fevereiro deste ano no bairro do Quarenta, na zona sul da cidade de Campina
Grande. A vítima Erivan de Sousa, 28 anos, foi ferido com um golpe de faca que
atingiu o coração. As imagens de um circuito de segurança instalado do lado de
fora de uma residência mostram o momento em que a vítima já ferida entra
correndo na rua, mas na gravação não aparece o autor do crime.
Quando os
policiais civis da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa chegaram ao local foram
informados que a vítima estava conversando com três mulheres quando um homem
chegou e começou a falar com uma delas. O casal começou uma discussão e foi aí
que o suspeito pegou a faca e desferiu o golpe contra Erivan. As mulheres que
testemunharam o crime foram ouvidas e uma delas disse que tinha um
relacionamento com o suspeito e que ele teria praticado o crime porque ela não
quis ir embora com ele.
“Ela disse
que o autor do homicídio era Carlos Rodrigo, um paulista que estava morando em
um beco no bairro do Quarenta, seguimos até o local, mas ele não foi
encontrado. Depois a nossa equipe recebeu a informação que o suspeito estava no
bairro da Glória, na zona leste da cidade. Realizamos várias diligências na
área e como das outras vezes ele fugiu. Hoje Carlos Eduardo foi conduzido para
a DRE suspeito de tráfico de drogas. Quando o banco de mandados foi consultado,
a equipe viu que Carlos Rodrigo já era procurado por homicídio, nossa equipe
foi acionada e ele foi preso”, disse o delegado Francisco de Assis.
Durante o
depoimento, Carlos Rodrigo confessou que atingiu a vítima com um golpe de faca,
mas alegou que não sabia que Erivan tinha morrido. Já o motivo do crime,
segundo ele, seria ciúmes da namorada. Carlos Rodrigo foi encaminhado para o
Instituto de Polícia Cientifica (IPC) para fazer o exame de corpo de delito, em
seguida ele foi encaminhado para a carceragem da Central de Polícia, no bairro
do Catolé, para aguardar pela audiência de custódia prevista para acontecer
nesta sexta-feira (26).
SECOM-PB
Foto
ilustrativa da internet
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