Meta é
vacinar 90% desse público (832.094 pessoas) até o dia 26 de maio, quando
termina a campanha.
A Paraíba
vacinou 430.314 pessoas contra a gripe, desde o início da 19ª Campanha Nacional
de Vacinação Contra Gripe, no dia 17 de abril. Este número representa 46,5% do
público-alvo, formado por 924.549 pessoas consideradas mais vulneráveis para
complicações da gripe. A meta é vacinar 90% desse público (832.094 pessoas) até
o dia 26 de maio, quando termina a campanha.
“É muito
importante que quem está dentro dos grupos prioritários e ainda não tomou a
vacina procure uma unidade de saúde para se imunizar. Muita gente deixa para a
última hora e esta nunca será uma boa opção. A vacina é segura e tem o objetivo
de reduzir as complicações que levam às internações e mortalidades decorrentes
do vírus”, alertou a técnica do Núcleo de Imunização da Secretaria de Estado da
Saúde (SES), Márcia Mayara.
Até então, o
Estado já recebeu 971 mil doses da vacina e elas já foram encaminhadas aos 223
municípios para serem aplicadas. “A previsão é que a última remessa de vacinas
chegue nesta sexta-feira à SES, totalizando 100% das vacinas necessárias para a
campanha (um total de 1 milhão e 177 mil doses). Elas serão distribuídas o mais
rápido possível para os municípios nesta reta final”, informou Márcia.
A expectativa
da Secretaria de Saúde é de que todos os esforços sejam feitos pelos municípios
para que a meta seja alcançada o quanto antes e, dessa forma, seja evitado o
surgimento de casos de gripe ou complicações causadas pela doença.
“Estamos
otimistas e acreditamos que a meta será alcançada até o dia 26. Nosso alerta é
para que os gestores dos municípios intensifiquem as atividades e, sobretudo,
alimentem o sistema no site da campanha. Na prática, muitos municípios estão
com cobertura vacinal mais alta, porém, não podemos ter acesso aos números
reais sem a implantação dos dados no sistema”, explicou Márcia Mayara.
Desde o dia
17 de abril, a vacina contra a gripe está disponível nos postos de vacinação
para crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou
mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas (até 45
dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema
prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com
outras condições clínicas especiais, além dos professores que são a novidade
deste ano.
Os portadores
de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências
específicas devem apresentar prescrição médica no ato da vacinação.
Pacientes
cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de
Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receber
a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.
A escolha dos
grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela
observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal
agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao
agravamento de doenças respiratórias.
Dados – Na Paraíba, entre os públicos-alvo,
os trabalhadores de saúde registraram a maior cobertura vacinal: 56,64% deles
já estão imunizados, seguido pelas gestantes (56,15%), puérperas (53,64%) e
idosos (49,02%).
Os grupos que
menos se vacinaram são crianças (40,33%), população indígena (46,08%) e
professores (23%). Lembrando que cada um desses grupos precisa terminar a
campanha com, pelo menos, 90% de cobertura vacinal.
Prevenção – A transmissão dos vírus influenza
acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas
pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio
das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca,
olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de
cuidados simples como medida de prevenção para evitar a doença, como: lavar as
mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar
tocar o rosto; não compartilhar objetos de uso pessoal; além de evitar locais
com aglomeração de pessoas.
É importante
lembrar que, mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe –
especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações –
devem procurar, imediatamente, o médico. Os sintomas da gripe são: febre, tosse
ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas
articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por
mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e
prostração.
Portal
Correio
Foto: Manu
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