Pernambuco
decretou calamidade em 13 municípios. Alagoas decretou emergência na capital.
As fortes
chuvas que atingiram os Estados de Pernambuco e Alagoas nos últimos dias já
causaram mortes, desabamentos e muito prejuízos. O governo de Pernambuco
decretou estado de calamidade em 13 municípios da Zona da Mata Sul. Em Alagoas,
o governador Renan Filho decretou situação de emergência na capital, Maceió e
no município de Marechal Deodoro, na região Metropolitana. Em entrevista
coletiva na tarde deste domingo (280, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara
(PSB), anunciou que o presidente da República, Michel Temer, virá aos dois
estados nas próximas horas.
Em
Pernambuco, a Defesa Civil confirmou a notificação duas mortes e um
desaparecimento no Agreste do Estado. Os óbitos aconteceram no município de em
Lagoa dos Gatos. A notificação do desaparecimento de um jovem em Caruaru. Ainda
segundo a Defesa Civil, cerca de 5 mil pessoas estão desalojadas no Estado. Nos
últimos dois dias, segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima, choveu 140
milímetros.
"As
previsões apontam que as chuvas devem continuar com intensidade nos municípios
da Mata Sul. Duzentos homens já foram enviados para dar suporte as equipes de
defesa civil dos municípios. Também já enviamos dois caminhões com alimentos e
lonas", relatou o governador Paulo Câmara, que fará um sobrevoo nesta
tarde nos principais municípios atingidos.
Em 2010,
quando houve uma grande enchente na região da Mata Sul, o volume de chuvas
acumulado em três dias foi de 180 milímetros. Segundo o secretário de
Planejamento e Gestão de Pernambuco, Marcio Stefanni, o Estado está monitorando
todas as áreas e observando a situação das escolas e dos hospitais da Mata Sul
e do Agreste.
"Hoje, a
infraestrutura da Mata Sul está melhor do que em 2010. A quantidade de água é
muito grande, mas a barragem de Serro Azul acumulou algo em torno de 15 milhões
de metros cúbicos de ontem (sábado, 27)) para hoje (domingo, 28). Então, barragem
está operacional e, se não fosse ela, cenas seriam piores. Serro Azul está com
apenas 10% da capacidade", ressaltou o secretário. De acordo com o
secretário executivo da Defesa Civil, Tenente Coronel Fabio Rosendo, as cidades
em situação mais crítica são Rio Formoso, Ribeirão, Água Preta, Palmares,
Catende, Maraial, São Benedito do Sul e Belém de Maria.
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Em Alagoas,
mais de mil famílias tiveram de deixar as suas casas por causa das chuvas. Na
capital, Maceió, há 212 famílias desabrigadas e outras 650 desalojadas (tiveram
de buscar abrigo em casa de amigos ou parentes). A Defesa Civil do Estado
confirmou a ocorrência de quatro mortes, provocadas por deslizamentos. Outras
quatro pessoas estão desaparecidas. O número de feridos já passa de 50. As
chuvas causaram deslizamentos de barreiras, elevação de rios e alagamentos na
capital e interior.
Há registros
de desalojados na capital e em outras três cidades da Grande Maceió: Marechal
Deodoro (250 famílias desabrigadas), Pilar (30 desabrigadas e 35 desalojadas),
Atalaia (200 desalojadas). O governador Renan Filho decretou situação de
emergência em Maceió e Marechal Deodoro, na região Metropolitana. As
prefeituras dos municípios de Pilar e Rio largo também decretaram emergência.
Em Paulo Jacinto, o prefeito decretou estado de alerta.
Segundo o
governo, os municípios mais atingidos pelas chuvas são: Atalaia, Jacuípe, União
dos Palmares, Marechal Deodoro e Murici.
De acordo com
a Semarh (Sala de Alerta da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos
Hídricos), o nível dos Rios Paraíba e Mundaú permanece elevado, embora tenha se
estabilizado. A preocupação maior é com o Mundaú, porque chove com intensidade
nos municípios pernambucanos de Correntes e Canhotinho, onde ficam as cabeceiras
do rio. Os especialistas também estão de olho nos níveis das lagoas Mundaú e
Manguaba, que mesmo com a diminuição das chuvas permanecem a acumular água
pelos próximos três dias, afetando diretamente os municípios de Marechal
Deodoro e Pilar.
Estadão
Foto:
Sérgio Bernardo JC Imagem/Folhapress
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