
O senador José Maranhão (PMDB) informou nesta
quinta-feira (09), durante entrevista ao programa Rádio Verdade, do Sistema
Arapuan, que o candidato ao governo do estado Cássio Cunha Lima (PSDB) ligou
para ele para uma conversa cordial. “Foi uma conversa cordial, porque fiz uma
campanha diferente, não foi de confronto seja contra Cássio ou Ricardo”,
explicou o peemedebista, sem no entanto revelar o teor da conversa.
Maranhão explicou que a aliança com Ricardo
Coutinho aconteceu como alinhamento político partidário natural, já que o
governador decidiu abrir uma dissidência no seu próprio partido para ficar com
a candidatura de Dilma Rousseff (PT), que tem Michel Temer (PMDB) como vice.
“Eu recebi um apelo de Michel para que apoiasse a
candidatura de Ricardo na Paraíba, tendo em vista que o governador iria apoiar
a candidatura de Dilma e Michel Temer. Isso teve uma relevância de toda
importância. Por outro lado a base partidária, a maioria, não foram todos que
eu ouvi, alguns já decidiram votar no outro lado, mas a grande maioria preferiu
a candidatura de Ricardo Coutinho, até por conta de questões locais, como
Patos, Guarabira, Campina Grande, Itabaiana”, justificou o ex-governador.
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O senador ainda lembrou que pesou
na escolha que Cássio faz parte de um lado que é adversário nacional. Para
Maranhão, além dos argumentos apresentados, há uma onda favorável a Ricardo em
todos os municípios da Paraíba. “Quem revela isso são as últimas pesquisas
publicadas. O movimento de ontem (no Forrock) foi bem uma demonstração disso, o
Forrock estava literalmente lotado, com todo mundo em pé, mas o salão ficou
repleto com entusiasmo verdadeiro. Eu acho que rc tem uma ampla possibilidade
de ganhar”, pontuou.
Dissidências – “Já conversei com Manoel Junior, Trócolli e
Gervásio, e com as principais lideranças. Essa demonização (da escolha por
Ricardo) já era esperada. Se eu estivesse do lado de Cássio alguns partidários
estariam atirando pedras em mim”, frisou o senador, apontando para as
dissidências do partido em relação ao apoio.
Falando como presidente do PMDB, Maranhão deu a
entender que não há o que fazer pelas divergências, sem uma reforma política.
“Não há dúvida nenhuma que a questão do meu partido passa por uma questão muito
mais profunda, todos os partidos estão assim. O que houve de comportamento
atípico indicam que o Brasil não pode continuar com o sistema político frouxo.
O Brasil precisa fazer uma reforma política.
Com certeza vou lutar por uma reforma eleitoral
ampla. É preciso estabelecer na lei eleitoral um sistema de responsabilidades.
O Brasil não pode ter uma democracia forte se não tiver partidos acreditáveis.
Com uma série de partido criados para permitir o conforto dos aventureiros,
políticos que usam o partidos e o tempo partidário para fazer negociatas
espúrias que não apontam para o conforto da população”, finalizou.
Paraíba
Foto reprodução Paraíba
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